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O que é: Retrocessão (Finanças)

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Tempo médio de leitura: 2 minutos.

O que é Retrocessão (Finanças)

A retrocessão é um termo utilizado no mercado financeiro para se referir a um tipo de comissão paga por uma empresa a outra, geralmente intermediária, que tenha contribuído para a realização de uma venda ou negócio. Essa prática é comum em diversos setores, como o de seguros e o de investimentos, e tem como objetivo recompensar os esforços e serviços prestados por terceiros.


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Como funciona a Retrocessão

No contexto das finanças, a retrocessão ocorre quando uma empresa, como uma corretora de seguros ou um banco de investimentos, recebe uma comissão por intermediar a venda de um produto financeiro. Essa comissão é paga pela empresa emissora do produto, como uma seguradora ou uma gestora de fundos de investimento.

Essa comissão pode ser calculada de diferentes formas, como um percentual sobre o valor da venda ou um valor fixo por contrato intermediado. Em alguns casos, a retrocessão pode ser uma fonte significativa de receita para a empresa intermediária, especialmente quando se trata de produtos financeiros de alto valor.

Benefícios da Retrocessão

A retrocessão traz diversos benefícios tanto para as empresas intermediárias quanto para as empresas emissoras dos produtos financeiros. Para as intermediárias, a retrocessão representa uma forma de remuneração pelos serviços prestados, incentivando a busca por novos clientes e a realização de vendas.

Além disso, a retrocessão também pode ser uma forma de fidelizar os clientes, uma vez que a empresa intermediária pode oferecer um serviço diferenciado e personalizado, visando garantir a satisfação do cliente e, consequentemente, aumentar as chances de receber a retrocessão.

Para as empresas emissoras dos produtos financeiros, a retrocessão representa uma forma de ampliar a distribuição dos seus produtos, alcançando um maior número de clientes por meio das empresas intermediárias. Isso permite que essas empresas foquem em suas atividades principais, como a gestão de investimentos ou a emissão de seguros, enquanto as intermediárias se encarregam da venda e distribuição.

Riscos da Retrocessão

Apesar dos benefícios, a retrocessão também apresenta alguns riscos que devem ser considerados pelas empresas envolvidas. Um dos principais riscos é o conflito de interesses, uma vez que a empresa intermediária pode ser incentivada a vender produtos que ofereçam maiores comissões, mesmo que esses produtos não sejam os mais adequados para os clientes.

Além disso, a retrocessão também pode gerar um aumento nos custos dos produtos financeiros, uma vez que as empresas emissoras precisam repassar parte da comissão para as intermediárias. Esse aumento nos custos pode impactar a rentabilidade dos produtos e, consequentemente, afetar os retornos dos investidores.

Regulamentação da Retrocessão

Devido aos riscos envolvidos na retrocessão, especialmente no que diz respeito ao conflito de interesses, diversos países têm adotado medidas regulatórias para garantir a transparência e a proteção dos investidores. Essas medidas incluem a divulgação das comissões recebidas pelas empresas intermediárias e a proibição de práticas abusivas.

No Brasil, por exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estabelece regras específicas para a retrocessão no mercado de valores mobiliários. Essas regras visam garantir que as empresas intermediárias atuem de forma ética e transparente, sempre em benefício dos investidores.

Conclusão

A retrocessão é uma prática comum no mercado financeiro, que envolve o pagamento de comissões por empresas emissoras de produtos financeiros a empresas intermediárias. Essa prática traz benefícios tanto para as intermediárias quanto para as emissoras, mas também apresenta riscos que devem ser considerados. A regulamentação da retrocessão é fundamental para garantir a transparência e a proteção dos investidores.

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Irland Araujo

Profissional de TI, começou como Programador em seguida Analista de Sistemas. Como empresário, além de atuar na área de Segurança da Informação, participou da comercialização pioneira de acesso à Internet no Brasil em 1995. Autodidata, criou o site glossariofinanceiro.com para ajudar iniciantes a melhorar sua situação financeira, conectando sua paixão pela mente humana às finanças.

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