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O que é: Benefício por sobrevivência

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Tempo médio de leitura: 4 minutos.

O que é Benefício por sobrevivência?

O benefício por sobrevivência é um tipo de benefício previdenciário oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil. Ele é concedido aos dependentes de segurados que faleceram e tinham direito a receber aposentadoria ou pensão por morte. Esse benefício tem como objetivo garantir uma renda mensal aos familiares do segurado falecido, de forma a ajudá-los a suprir suas necessidades básicas e manter sua qualidade de vida.

Quem tem direito ao benefício por sobrevivência?


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O benefício por sobrevivência é destinado aos dependentes do segurado falecido que contribuiu para a Previdência Social. Os dependentes podem ser classificados em três categorias: cônjuge ou companheiro(a), filhos menores de 21 anos ou inválidos, e pais do segurado falecido que comprovem dependência econômica. Além disso, é necessário que o segurado tenha cumprido o tempo mínimo de contribuição exigido pela legislação previdenciária.

Como solicitar o benefício por sobrevivência?

Para solicitar o benefício por sobrevivência, os dependentes devem comparecer a uma agência do INSS munidos dos documentos necessários. É preciso apresentar a certidão de óbito do segurado falecido, além dos documentos que comprovem a relação de dependência, como certidão de casamento ou declaração de união estável, certidão de nascimento dos filhos, e documentos que comprovem a dependência econômica dos pais. Também é necessário apresentar os documentos pessoais dos dependentes, como RG, CPF e comprovante de residência.

Quais são os valores do benefício por sobrevivência?

O valor do benefício por sobrevivência varia de acordo com a categoria de dependente e com a renda do segurado falecido. O cônjuge ou companheiro(a) tem direito a receber 100% do valor da aposentadoria ou pensão que o segurado falecido recebia ou teria direito a receber. Já os filhos menores de 21 anos ou inválidos recebem 50% desse valor cada um. No caso dos pais do segurado falecido, o valor é dividido igualmente entre eles, caso ambos comprovem dependência econômica.

Qual é a duração do benefício por sobrevivência?

A duração do benefício por sobrevivência varia de acordo com a idade do dependente. O cônjuge ou companheiro(a) tem direito a receber o benefício enquanto não contrair novo casamento ou união estável. Já os filhos menores de 21 anos recebem até completarem essa idade, ou até os 24 anos, caso estejam cursando ensino superior. Os filhos inválidos recebem o benefício enquanto durar a invalidez. No caso dos pais do segurado falecido, o benefício é vitalício, desde que comprovem dependência econômica.

Quais são as regras para acumular o benefício por sobrevivência com outros benefícios?

O benefício por sobrevivência pode ser acumulado com outros benefícios previdenciários, desde que respeitadas algumas regras. O cônjuge ou companheiro(a) que já recebe aposentadoria ou pensão por morte de outro segurado não poderá acumular o benefício por sobrevivência. Já os filhos menores de 21 anos ou inválidos que já recebem pensão por morte de outro segurado poderão acumular o benefício por sobrevivência. No caso dos pais do segurado falecido, eles poderão acumular o benefício por sobrevivência com outros benefícios previdenciários, desde que comprovem dependência econômica.

Quais são as obrigações do beneficiário do benefício por sobrevivência?

O beneficiário do benefício por sobrevivência tem algumas obrigações a cumprir para continuar recebendo o benefício. Ele deve informar ao INSS qualquer alteração em sua situação, como casamento, união estável, mudança de endereço, início ou término de atividade remunerada, entre outras. Além disso, é necessário realizar a comprovação de vida anualmente, comparecendo a uma agência do INSS ou utilizando o aplicativo Meu INSS. O não cumprimento dessas obrigações pode levar à suspensão ou cancelamento do benefício.

Quais são os direitos do beneficiário do benefício por sobrevivência?

O beneficiário do benefício por sobrevivência tem direito a receber o valor mensal do benefício, que será reajustado anualmente de acordo com a legislação previdenciária. Além disso, ele tem direito a receber o décimo terceiro salário, que é pago em duas parcelas: a primeira entre os meses de fevereiro e março, e a segunda entre os meses de agosto e setembro. O beneficiário também tem direito a receber assistência médica e odontológica, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Quais são as consequências do não pagamento do benefício por sobrevivência?

O não pagamento do benefício por sobrevivência pode trazer diversas consequências para o beneficiário. A principal delas é a falta de recursos financeiros para suprir suas necessidades básicas e manter sua qualidade de vida. Além disso, o não pagamento do benefício pode levar a atrasos no pagamento de contas, acúmulo de dívidas e dificuldades financeiras. Em casos mais graves, a falta de recursos pode levar à perda de moradia, falta de alimentação adequada e problemas de saúde.

Como recorrer em caso de negativa do benefício por sobrevivência?

Em caso de negativa do benefício por sobrevivência, o beneficiário pode recorrer da decisão do INSS. Para isso, é necessário entrar com um recurso administrativo dentro do prazo estabelecido pela legislação previdenciária. O recurso deve ser fundamentado, apresentando argumentos e documentos que comprovem o direito ao benefício. Caso o recurso seja negado, o beneficiário ainda pode recorrer à Justiça, por meio de uma ação judicial.

Conclusão

Em suma, o benefício por sobrevivência é um importante recurso oferecido pelo INSS para garantir uma renda mensal aos dependentes de segurados falecidos. Ele é destinado aos cônjuges, filhos e pais do segurado falecido que comprovem dependência econômica. Para solicitar o benefício, é necessário comparecer a uma agência do INSS com os documentos necessários. O valor do benefício varia de acordo com a categoria de dependente e com a renda do segurado falecido. É importante cumprir as obrigações e direitos do beneficiário para garantir o recebimento contínuo do benefício. Em caso de negativa, é possível recorrer administrativamente e, se necessário, judicialmente.

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Irland Araujo

Profissional de TI, começou como Programador em seguida Analista de Sistemas. Como empresário, além de atuar na área de Segurança da Informação, participou da comercialização pioneira de acesso à Internet no Brasil em 1995. Autodidata, criou o site glossariofinanceiro.com para ajudar iniciantes a melhorar sua situação financeira, conectando sua paixão pela mente humana às finanças.

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